Seat Alhambra 2010 Manual do proprietário (in Portuguese) 

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Jantes e pneus 340
Pneus que têm mais de 6 anos
Os pneus envelhecem por processos físicos e químicos, o que pode afectar
seu funcionamento. Os pneus que sejam armazenados durante um espaço
de tempo prolongado e não sejam utilizados, endurecem e tornam-se frágeis
antes que os pneus utilizados constantemente num veículo.
A SEAT recomenda a substituição dos pneus que tenham mais de seis anos
por uns novos. Isto também é válido para os pneus que pelo seu aspecto
exterior parecem estar em perfeito estado de utilização e cujo perfil ainda
não atinge o valor mínimo estipulado por Lei Ÿ.
A idade do pneu pode ser determinada graças à data de fabrico, que faz parte
do número de identificação do pneu (TIN) Ÿpágina 347.
Armazenamento de pneus
Antes de desmontar os pneus, identifique-os para que ao voltar a montar,
seja conservado o sentido de marcha (esquerda, direita, à frente, atrás).
Guarde sempre as rodas ou os pneus desmontados num lugar fresco, seco e,
se possível, escuro. Não coloque na posição vertical os pneus montados na
jante.
Proteja da sujidade os pneus sem jantes armazenando-os em sacos
adequados e apoiando-os no solo pela banda de rodagem.
ATENÇÃO!
As substâncias e os líquidos agressivos podem provocar danos visíveis e
não visíveis nos pneus com consequente risco de que estes rebentem.
xEm todo caso evite que os pneus entrem em contacto com produtos
químicos, óleo, gordura, combustível, líquido dos travões ou outras subs-
tâncias agressivas.
ATENÇÃO!
Os pneus antigos, mesmo que ainda não tenham sido utilizados, podem
perder ar durante o andamento ou rebentar inesperadamente e consequen-
temente provocar acidentes e danos consideráveis.
xSe os pneus têm mais de 6 anos, deve utilizá-los somente em caso de
emergência e tomando precauções extremas durante a condução.
Nota sobre o impacte ambiental
Os pneus velhos devem ser eliminados sempre de forma profissional e de
acordo com as normas vigentes.
Jantes
As jantes e os parafusos das rodas estão construtivamente ajustados entre
si. Cada vez que as jantes forem mudadas, devem ser utilizados os parafusos
correspondentes, com o comprimento e anel adequados. Deles depende a
correcta fixação das rodas e o funcionamento do sistema de travões
Ÿpágina 353.
Por razões de ordem técnica não se podem utilizar as jantes de outros
veículos. Em certos casos, isto é válido inclusivamente para as jantes de um
mesmo modelo.
Os pneus e as jantes homologados pela SEAT foram projectados para o
modelo do veículo em questão, contribuindo, assim consideravelmente para
uma melhor estabilidade sobre o asfalto e propriedades dinâmicas mais
seguras.
Parafusos das rodas
Os parafusos das rodas têm sempre de ser apertados no binário correcto
Ÿpágina 353.

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Jantes e pneus341
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos Jantes com aro aparafusado
As jantes com aro aparafusado consistem de vários componentes. Estes
componentes são unidos entre si através de parafusos especiais e por um
procedimento especial. Isto permite garantir o bom funcionamento, as carac-
terísticas herméticas, a segurança e a concentricidade da roda. Por este
motivo, as jantes deterioradas têm de ser substituídas e só devem ser repa-
radas numa oficina especializada. A SEAT recomenda que se dirija a um
Serviço Técnico Ÿ.
Jantes com elementos embelezadores aparafusados
As jantes podem ser dotadas de elementos decorativos substituíveis,
montados com parafusos autoblocantes. Confie a substituição dos embele-
zadores deteriorados somente a uma oficina especializada. A SEAT reco-
menda que se dirija a um Serviço Técnico Ÿ.
ATENÇÃO!
A utilização de jantes inadequadas ou deterioradas poderá reduzir a segu-
rança durante a condução e provocar acidentes com consequências graves.
xUtilize unicamente jantes homologadas para o veículo.
xVerifique regularmente se as jantes estão danificadas e substitua-as se
for o caso.
ATENÇÃO!
Caso desaperte ou aperte incorrectamente as uniões aparafusadas das
jantes com aro aparafusado, pode provocar acidentes com graves conse-
quências.
xNunca desaperte as uniões aparafusadas das jantes com aro aparafu-
sado.
xConfie a realização de todos os trabalhos relacionados com jantes com
aro aparafusado a uma oficina especializada. A SEAT recomenda que se
dirija ao Serviço Técnico.
Substituição de jantes e pneus novos
Pneus novos
xSe os pneus são novos, conduza os primeiros 500 km (310 milhas) com
muito cuidado, pois os pneus devem ser submetidos primeiro a uma
rodagem. Os pneus não rodados têm piores propriedades de aderência
Ÿ e travagem Ÿ.
xMontar nas quatro rodas exclusivamente pneus cintados do mesmo tipo
de construção, dimensão (perímetro) e, se possível, com o mesmo desenho.
xDevido às características de construção e à estrutura do perfil, poderá
haver diferenças na profundidade do perfil de pneus novos, dependendo do
desenho e do fabricante.
Substituição de pneus
xSe possível, não substitua só uma roda por eixo, mas sim ambas (ambas
as rodas do eixo dianteiro ou ambas as rodas do eixo traseiro) Ÿ.
xSubstitua os pneus antigos unicamente por pneus homologados pela
SEAT para o respectivo modelo de veículo em questão, tendo em conta a
dimensão, o diâmetro, a capacidade de carga e a velocidade máxima permi-
tida.
xNunca utilize pneus cujas dimensões excedam as homologadas pela
SEAT. Se os pneus forem de maior dimensão, poderão deteriorar-se ao roçar
e atingir a carroçaria ou outras peças.
ATENÇÃO!
Os pneus novos não dispõem da sua aderência máxima nem da sua capa-
cidade de travagem até serem submetidos a uma rodagem.
xPara evitar acidentes e danos consideráveis, conduza com especial
precaução nos primeiros 600 km (370 milhas).

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Jantes e pneus 342
ATENÇÃO!
Os pneus devem deixar o espaço livre necessário previsto na projecção do
veículo. Se não for mantido espaço suficiente, as rodas podem roçar em
elementos do trem de rodagem, carroçaria e elementos dos travões,
podendo avariar o sistema de travões e desprender a banda de rodagem,
com o consequente risco de rebentamento do pneu.
xAs dimensões reais dos pneus não devem superar as dimensões dos
pneus fabricados e homologados pela SEAT e não devem roçar em compo-
nentes do veículo.
Nota
Apesar da indicação da dimensão nos pneus ser a mesma, as dimensões
reais dos diferentes tipos de pneus podem variar relativamente ao tamanho
nominal, ou o perfil dos mesmos pode ser consideravelmente diferente.
Nota
No caso de pneus homologados pela SEAT existe a garantia de que as suas
medidas efectivas se ajustam ao seu veículo. Para outros modelos de pneus,
o vendedor dos pneus deverá entregar um certificado do fabricante dos
mesmos que indique que esse tipo de pneus é adequado para o seu veículo.
Guarde bem o referido certificado e conserve-o no veículo.
Pressão de ar dos pneus
Fig. 183 Localização da placa com a pressão de ar dos pneus.
O valor correcto da pressão de ar para os pneus montados de fábrica consta
num autocolante e é válido para pneus de Verão e de Inverno. O autocolante
Ÿfig. 183 encontra-se no pilar da porta do condutor, ou na parte interior da
tampa do depósito de combustível.
Uma pressão de ar demasiado baixa ou demasiado alta reduz substancial-
mente a vida útil dos pneus e reflecte-se negativamente no comportamento
do veículo Ÿ. É importante que os pneus tenham a pressão correcta,
especialmente em circulação a altas velocidades. Se a pressão for inade-
quada aumenta o desgaste e pode inclusivamente provocar o rebentamento
do pneu.
A pressão deverá ser, por isso, verificada pelo menos uma vez por mês e
ainda antes de qualquer viagem mais longa.

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Jantes e pneus343
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos Regra geral, a pressão dos pneus indicada é válida para um pneu a frio.
Quando o pneu está quente, a pressão aumenta.
Por este motivo, nunca retire ar a um pneu quente para ajustar a pressão.
Nesse caso a pressão seria tão baixa que poderia dar origem a um rebenta-
mento repentino do pneu.
Verificação da pressão de ar dos pneus
Verifique a pressão dos pneus somente se tiver percorrido poucos quilóme-
tros (milhas) a baixa velocidade nas últimas três horas.
xProceda à verificação da pressão regularmente e sempre com os pneus
frios. Verifique sempre todas as rodas. Em regiões mais frias, a pressão de ar
dos pneus deverá ser verificada com maior frequência, mas somente se o
veículo não tiver efectuado uma viagem antes. Utilize sempre um verificador
de pressão que funcione correctamente.
xAdapte a pressão de ar caso tencione carregar excessivamente o veículo.
xDepois de ajustar a pressão, certifique-se que coloca os tampões das
válvulas e, se for o caso, tenha em conta a informação e as indicações para
ajustar o sistema de controlo dos pneus Ÿpágina 254.
ATENÇÃO!
Se a pressão dos pneus for demasiado alta ou demasiado baixa, o pneu
poderá perder ar ou rebentar repentinamente durante o andamento. Isso
poderia provocar um acidente de consequências graves.
xSe a pressão dos pneus for demasiado baixa, os pneus poderão
aquecer em demasia levando a que a banda de rodagem se solte podendo
chegar a provocar o rebentamento.
xAo circular a alta velocidade e/ou com o veículo demasiado carregado,
o pneu poderá deteriorar-se repentinamente por sobreaquecimento,
podendo rebentar e soltar-se da banda de rodagem, com a perda de
controlo sobre o veículo.
xUma pressão excessiva ou insuficiente reduz a vida útil do pneu, preju-
dicando além disso o comportamento dinâmico do veículo.
xVerifique a pressão dos pneus com regularidade, no mínimo uma vez
por mês e também antes de realizar viagens longas.
xCertifique-se de que a pressão de ar de todos os pneus é a indicada para
a carga do veículo.
xNunca reduza o excesso de pressão em pneus quentes.
Cuidado!
xCertifique-se que não inclina o manómetro ao colocá-lo sobre a válvula.
Caso contrário, a válvula do pneu poderá ficar danificada.
xSe as válvulas dos pneus não estiverem protegidas com o tampão, ou
este não estiver enroscado correctamente, as válvulas poderão deteriorar-se.
Por este motivo, certifique-se que os tampões são idênticos aos de série e
estão correctamente enroscados.
Nota sobre o impacte ambiental
Uma pressão dos pneus insuficiente faz aumentar o consumo de combus-
tível.
Nota
Ao verificar as pressões de ar, tenha em conta as particularidades do sistema
de controlo de pneus Ÿpágina 254.
ATENÇÃO! Continuação

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Jantes e pneus 344
Profundidade do perfil e indicadores de desgaste
Profundidade do perfil
Em situações de condução especiais será necessário que o perfil seja mais
profundo, além de aproximadamente igual nos pneus do eixo dianteiro e
traseiro. Isto deve ser tido em conta especialmente ao circular no Inverno, em
temperaturas frias, e quando o piso estiver molhado Ÿ.
Se o perfil é de 1,6 mm (1/16 de polegada), medido desde o fundo das
estrias existentes ao lado dos indicadores de desgaste, o pneu terá atingido
o limite de desgaste permitido por lei. Tenha em conta as disposições legais
de cada país.
Os pneus de Inverno perdem grande parte das suas qualidades quando o
perfil está reduzido a 4 mm (5/32 de polegada).
Devido às características de construção e à estrutura do perfil, poderá haver
diferenças na profundidade do perfil de pneus novos, em função do desenho
e do fabricante.Indicadores de desgaste no pneu
No fundo do perfil dos pneus originais encontram-se uns indicadores de
desgaste Ÿfig. 184 de 1,6 mm (1/16 de polegada) de altura, dispostos
transversalmente em relação ao sentido de rodagem. Vários destes indica-
dores estão repartidos em distâncias iguais por toda a superfície de
rodagem. Umas marcas nos flancos do pneu (por exemplo, as letras «TWI» ou
outros símbolos) indicam a situação dos indicadores de desgaste.
Os indicadores de desgaste indicam se um pneu apresenta um uso exces-
sivo. Os pneus devem ser mudados, o mais tardar, quando o perfil do pneu
se tiver desgastado até ficar alinhado com o indicador.
ATENÇÃO!
Os pneus desgastados são um risco para a segurança e podem provocar
uma perdida de controlo do veículo com graves consequências.
xOs pneus devem ser mudados, o mais tardar, quando os indicadores de
desgaste ficarem alinhados com o desenho.
xOs pneus desgastados reduzem a aderência consideravelmente, sobre-
tudo em piso molhado, correndo o perigo de que o veículo «perca a
aderência» (aquaplaning).
xOs pneus desgastados reduzem as possibilidades de controlar o
veículo em situações de andamento normais ou difíceis, prolongam a
distância de travagem e aumentam o risco de patinar.
Deterioração dos pneus
Por vezes, os danos provocados nas jantes e pneus não são facilmente
perceptíveis. Se o veículo vibra de forma invulgar ou tende a desviar para um
lado, pode ser um indício de deterioração dos pneus Ÿ.
xReduza a velocidade de imediato caso suspeite que alguma roda pode
estar danificada.
Fig. 184 Perfil do pneu:
indicadores de desgaste.

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Jantes e pneus345
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
xVerifique se os pneus ou as jantes apresentam danos.
xSe os pneus estão deteriorados, não prossiga a viagem e solicite a ajuda
de pessoal especializado.
xCaso não sejam visíveis danos exteriormente, conduza lentamente e com
precaução até à oficina especializada mais próxima para uma revisão ao
veículo.
Objectos estranhos inseridos no pneu
xNão retire os objectos estranhos se estes tiverem chegado até ao interior
perfurando o pneu!
xContacte imediatamente um serviço de assistência técnica.
A massa da parte interior da banda de rodagem do pneu envolve o objecto
estranho inserido e sela o pneu provisoriamente.
Desgaste dos pneus
O desgaste dos pneus depende de vários factores, por exemplo:
xEstilo de condução.
xDesequilíbrio das rodas.
xAjustes do trem de rodagem.
Estilo de condução: conduzir rapidamente em curvas, bem como acelerar e
travar bruscamente, aumenta o desgaste dos pneus. Ainda que o estilo de
condução seja normal, se os pneus se desgastam em excesso, peça que veri-
fiquem a configuração do trem de rodagem numa oficina especializada.
Excentricidade das rodas: as rodas de um veículo novo estão calibradas.
Contudo, diversas circunstâncias durante a sua utilização geram desequilí-
brios (excentricidade), que se manifestam em vibrações no volante. A excen-
tricidade implica um desgaste da direcção e da suspensão. Consequente-
mente, neste caso caso as rodas devem ser novamente equilibradas. Após
montar uma roda nova, esta deve voltar a ser equilibrada.
Regulação do trem de rodagem: um trem de rodagem mal regulado aumenta
o desgaste dos pneus e afecta a segurança durante a condução. Se os pneus se desgastam excessivamente, dirija-se a uma oficina especializada para
revisão do alinhamento das rodas.
ATENÇÃO!
As vibrações fora do normal e os desvios da direcção para um lado durante
a condução poderão indiciar pneus danificados.
xNesse caso, reduza imediatamente a velocidade e imobilize o veículo
respeitando as regras de trânsito.
xVerifique se os pneus ou as jantes apresentam danos.
xNunca prossiga a viagem com as jantes ou os pneus danificados.
Contacte imediatamente um serviço de assistência técnica.
xCaso não sejam visíveis danos exteriormente, conduza lentamente e
com precaução até à oficina especializada mais próxima para uma revisão
ao veículo.
Pneus de Inverno
Com a montagem de pneus de Inverno, o comportamento em estrada do
veículo melhora notavelmente, nesta estação do ano. Devido à sua cons-
trução (largura, mistura de borracha, configuração do perfil) os pneus de
Verão têm menor aderência sobre o gelo e a neve. A SEAT recomenda a utili-
zação de pneus de Inverno ou pneus para todo o ano nas quatro rodas do
veículo, sobretudo se a condução em condições meteorológicas invernosas
for previsível. Os pneus de Inverno também melhoram o comportamento de
travagem do veículo, reduzindo a distância de travagem em condições inver-
nosas. Em temperaturas inferiores a +7°C (+45°F), a SEAT recomenda a utili-
zação de pneus de Inverno.
Os pneus de Inverno perdem muitas das suas qualidades se o perfil do pneu
se desgasta abaixo dos 4 mm (1/16 de polegada). Outro factor que implica

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Jantes e pneus 346
uma perda de qualidades dos pneus de Inverno é o envelhecimento, inde-
pendentemente da profundidade do perfil do pneu.
Para a utilização de pneus de Inverno há que ter em conta o seguinte:
xTenha em conta as disposições legais de cada país.
xEquipe as quatro rodas com pneus de Inverno.
xUtilizar somente no caso de condições meteorológicas invernosas.
xUtilizar unicamente pneus de Inverno de dimensões autorizadas para o
veículo.
xUtilizar somente pneus de Inverno radiais do mesmo tipo, dimensões
(perímetro de rodagem) e desenho.
xLimite a velocidade em função da indicação (letra do pneu) Ÿ.
Limitação da velocidade
Os pneus de Inverno contêm uma letra gravada que indica o limite de veloci-
dade Ÿpágina 349.
Em determinadas versões do veículo, no menu MFA (indicador multifunções)
do painel de instrumentos é possível definir uma advertência de velocidade
Ÿpágina 71.
Se forem utilizados pneus de Inverno com a referência V, os limites de velo-
cidade e a pressão dependem da motorização do veículo. Dirija-se a um
Serviço Técnico para se informar sobre a velocidade máxima permitida e a
pressão necessária para os pneus.
Tracção total
Graças à tracção integral o seu veículo dispõe também de uma boa tracção
em condições de Inverno rigoroso, mesmo equipado com pneus de série.
Não obstante, a SEAT recomenda que utilize na estação fria pneus de Inverno
ou para todo o ano em todas as rodas para melhorar sobretudo o comporta-
mento na travagem.
Se utilizar correntes para a neve, tenha em conta as indicações e advertên-
cias Ÿpágina 346.
ATENÇÃO!
Embora os pneus de Inverno ofereçam mais segurança na respectiva época
do ano, não corra riscos desnecessários.
xAdapte a velocidade e o estilo de condução às condições de visibili-
dade, do piso, de trânsito e climatéricas.
xNunca exceda a velocidade e a carga máxima permitida para os pneus
de Inverno montados.
Nota sobre o impacte ambiental
Depois do Inverno, volte a equipar os pneus de Verão na altura apropriada.
Se a temperatura for superior a +7°C (+45°F), a dinâmica será melhorada com
pneus de Verão. O ruído de rodagem, o desgaste e o consumo de combus-
tível serão reduzidos.
Nota
Em veículos com sistema de controlo de pneus, após a mudança de uma roda
deverá «reprogramar» o sistema Ÿpágina 257.
Nota
Dirija-se a um Serviço Técnico caso pretenda consultar as dimensões permi-
tidas para os pneus de Inverno.
Correntes para a neve
Ao utilizar correntes, tenha em conta as respectivas leis locais em vigor, bem
como a velocidade máxima permitida.
Em condições invernosas, as correntes para a neve não só melhoram a
tracção mas também o comportamento em travagem.

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Jantes e pneus347
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos As correntes para a neve devem ser montadas exclusivamente nas rodas
dianteiras, inclusivamente em veículos com tracção total e unicamente com
as seguintes combinações de pneu e jante:
A SEAT recomenda que se dirija a um Serviço Técnico para consultar as
dimensões de jantes, pneus e correntes.
Na medida do possível, utilize sempre correntes de elos finos que, incluindo
o fecho da corrente, não sobressaiam mais de 15 mm (37/64 de polegada).
Quando se utilizam correntes para a neve, antes da montagem, devem ser
removidos os tampões e aros decorativos das jantes Ÿ. Neste caso, cubra
os parafusos das rodas com protectores por motivos de segurança. Estes
podem ser adquiridos num Serviço Técnico.
ATENÇÃO!
Usar correntes inadequadas, ou colocá-as incorrectamente, pode provocar
acidentes e danos consideráveis.
xUtilize sempre correntes para neve adequadas.
xRespeitar as instruções de montagem fornecidas pelo fabricante das
correntes para a neve.
xAo circular com correntes para neve, nunca exceda a velocidade máxima
permitida.
Cuidado!
xDesmonte as correntes nos trajectos sem neve. Caso contrário, as
correntes pioram o comportamento do veículo, danificam os pneus e sofrem
uma rápida deterioração.
xSe as correntes estiverem em contacto directo com a jante, podem dani-
ficá-la ou riscá-la. A SEAT recomenda que utilize sempre correntes para neve
adequadas.
Nota
Para cada tipo de veículo existem correntes para neve de diferentes
tamanhos.
Inscrição do tipo de pneu
Fig. 185 Inscrição universal nos pneus.
Radial
Código de diâmetro de jante
Índice de carga e código de velocidade
Dimensões do pneuJante
205/60 R166 1/2 J x 16 ET 33
215/60 R166 1/2 J x 16 ET 33
A1
A2
A3

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Jantes e pneus 348
Número de identificação DOT
Condições de lama ou neve
Composição da estrutura e materiais utilizados
Carga máxima
Graus de banda, tracção e temperatura
Presión máxima admissível
Veículos de passageiros
Largura nominal em milímetros
Relação de aspecto
Inscrição do tipo de
pneu (exemplo)Significado
Marca, logótipoFabricante
Nome do produtoDenominação particular do pneu do fabricante.
P215 / 55 R 16Denominação do tamanho:
PIdentificação para turismos.
215Largura do pneu de um flanco a outro, em
mm.
55Relação entre altura e largura em %.
RTipo de pneu (a sigla indica "radial").
16Diâmetro da jante em polegadas.
91 VÍndice de capacidade de carga Ÿpágina 349 e
sigla de velocidade Ÿpágina 349.
XLPneus reforçados («Reinforced»).
M+S ou M/SIdentificação para pneus preparados para o
Inverno (pneus para a lama e para a neve)
Ÿpágina 345.
A4
A5
A6
A7
A8
A9
A10
A11
A12
SSR ou DSST, Eufonia,
RFT, ROF, RSC, ZPIdentificações específicas do fabricante para
pneus com propriedades de rodagem de emer-
gência.
RADIAL TUBELESSPneu radial sem câmara.
E4 ...Identificação segundo as disposições internacio-
nais (E) com o número do país de autorização.
Em seguida é indicado o número de autorização,
com vários caracteres.
DOT BT RA TY5 1709Número de identificação do pneu (TINa), possi-
velmente só no lado interior da roda) e data de
fabrico:
DOTO pneu cumpre os requisitos legais do
ministério de transportes dos E.U.A., res-
ponsável pelas normas de segurança dos
pneus (Department of Transportation).
BTCódigo do local de produção.
RAInformação sobre o fabricante e as dimen-
sões do pneu.
TY5Características do pneu do fabricante.
1709Data da fabrico: Semana 17 do ano 2009.
TWIIdentifica a posição do indicador de desgaste
(Tread Wear Indicator) Ÿpágina 344.
Made in GermanyPaís de fabrico.
MAX LOAD 615 KG (1356
LBS)Indicação de carga dos E.U.A., que indica a carga
máxima permitida por pneu.
MAX INFLATION 350 KPA
(51 PSI)Limitação dos E.U.A., que indica a pressão de ar
máxima permitida.
Inscrição do tipo de
pneu (exemplo)Significado

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Jantes e pneus349
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos Pneus com piso direccional
Os pneus com piso direccional foram desenvolvidos para rodar num só
sentido. Nos pneus com piso direccional o flanco está marcado por setas. É
importante que seja sempre mantido o sentido obrigatório de marcha indi-
cado. Assegura-se deste modo um aproveitamento optimizado das caracte-
rísticas relacionadas com a hidroplanagem, aderência, ruídos e desgaste.Capacidade de carga das rodas
O inscrição de capacidade de carga indica a carga máxima expressa em
quilogramas a que se pode submeter uma roda (capacidade de carga).
91 615 kg (1356 libras)
93 650 kg (1433 libras)
95 690 kg (1521 libras)
97 730 kg (1609 libras)
99 775 kg (1709 libras)
Siglas de velocidade
A sigla de velocidade indica a velocidade máxima permitida para os pneus.
P máx. 150 km/h (93 mph)
Q máx. 160 km/h (99 mph)
R máx. 170 km/h (106 mph)
S máx. 180 km/h (112 mph)
T máx. 190 km/h (118 mph)
U máx. 200 km/h (124 mph)
H máx. 210 km/h (130 mph)
V máx. 240 km/h (149 mph)
Z mais de 240 km/h (149 mph)
W máx. 270 km/h (168 mph)
Y máx. 300 km/h (186 mph)
Alguns fabricantes usam as siglas «ZR» para os pneus com uma velocidade
máxima autorizada superior a 240 km/h (149 milhas).
SIDEWALL 1 PLY RAYONInformação sobre os componentes da carcaça do
pneu:
1 camada de rayon (seda artificial).
TREAD 4 PLIES
1 RAYON + 2 STEEL + 1
NYLONInformação sobre os componentes da banda de
rodagem:
No exemplo existem 4 camadas debaixo da
banda de rodagem: 1 camada de rayon (seda
artificial), 2 camadas de armadura metálica e 1
camada de nylon.
Informação para o consumidor final sobre os valores comparativos dos
pneus base prescritos (procedimentos de teste normalizados):
TREADWEAR 280Vida útil relativa do pneu, que se refere a um
teste standard específico dos E.U.A.
TRACTION AACapacidade de travagem do pneu sobre piso
molhado (AA, A, B ou C).
TEMPERATURE AResistência de temperatura do pneu a velocida-
des de teste mais elevadas (A, B ou C).
Caso contenha outros valores, tratam-se de inscrições específicas do fabri-
cante do pneu ou de inscrições específicas nacionais, p. ex. para Brasil ou
China.
a)As siglas TIN fazem referência ao número de série do pneu.
Inscrição do tipo de
pneu (exemplo)Significado

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